NOVO SINGLE

DE FIO A PAVIO


Sempre que escrevo uma canção imagino-me num contexto e num lugar. Não faço isso de propósito, é mesmo assim que as canções me acontecem. Esta canção foi escrita a imaginar-me numa noite e num lugar que mistura muitas noites e muitos lugares que guardo na memória: uma espécie de café noturno, com uma luz perfeita e íntima, música a passar mas não tão alto que não deixe espaço para confidências e gargalhadas, para cantarmos juntos, de fio a pavio, para brindarmos à vida tal qual ela é. Nesta canção estão as pessoas que amo, as pessoas que admiro, mas também estão todas as pessoas que não conheço e com quem me imagino a cantá-la, em uníssono e em alta voz, nas salas de espectáculos por onde nos cruzamos. Foi escrita para tentar chegar às palavras mais simples, “àquela” quadra de amor que diga tudo, mesmo que, afinal, fique sempre quase tudo por dizer.

 

Desde o “Óscar" que este EP me “falava” de cinema. Desde há muito tempo que essa dimensão das canções como pequenas curtas de cinema me fascina. E faz 20 anos o vídeo da minha canção “Uma Gota”, realizado pelo Nuno Garcia no meu bar preferido de Lisboa, com os então muito jovens atores Sofia Froes e Pedro Granger como protagonistas (e muitos amigos como figurantes).

 

Convidei desta vez o cineasta David Bonneville para realizar o videoclipe “De Fio a Pavio” e o também cineasta Tomás Baltazar para a montagem. Escrevi o argumento, com a mesma entrega com que escrevo canções. Contei agora, mais uma vez, com a Sofia e com o Pedro, mas também com outros extraordinários jovens atores, que conheço desde que nasceram: a Francisca Sarmento e o Afonso Laginha. O Afonso, filho da Sofia Froes, nasceu poucos meses antes das filmagens do videoclip “Uma Gota”.

 

Nesta espécie de “revival”, juntei o meu filho e muitos amigos que trouxeram outros amigos, todos ligados à música, às palavras e ao cinema mas, principalmente, todos genialmente únicos e insubstituíveis.

 

E escolhi, para incluir na minha geografia particular, um lugar que só podia ser este: um armazém em Lisboa onde está escrita, em letras gigantes de néon, a palavra CINEMA.

NOVO SINGLE

DE FIO A PAVIO


Sempre que escrevo uma canção imagino-me num contexto e num lugar. Não faço isso de propósito, é mesmo assim que as canções me acontecem. Esta canção foi escrita a imaginar-me numa noite e num lugar que mistura muitas noites e muitos lugares que guardo na memória: uma espécie de café noturno, com uma luz perfeita e íntima, música a passar mas não tão alto que não deixe espaço para confidências e gargalhadas, para cantarmos juntos, de fio a pavio, para brindarmos à vida tal qual ela é. Nesta canção estão as pessoas que amo, as pessoas que admiro, mas também estão todas as pessoas que não conheço e com quem me imagino a cantá-la, em uníssono e em alta voz, nas salas de espectáculos por onde nos cruzamos. Foi escrita para tentar chegar às palavras mais simples, “àquela” quadra de amor que diga tudo, mesmo que, afinal, fique sempre quase tudo por dizer.

 

Desde o “Óscar" que este EP me “falava” de cinema. Desde há muito tempo que essa dimensão das canções como pequenas curtas de cinema me fascina. E faz 20 anos o vídeo da minha canção “Uma Gota”, realizado pelo Nuno Garcia no meu bar preferido de Lisboa, com os então muito jovens atores Sofia Froes e Pedro Granger como protagonistas (e muitos amigos como figurantes).

 

Convidei desta vez o cineasta David Bonneville para realizar o videoclipe “De Fio a Pavio” e o também cineasta Tomás Baltazar para a montagem. Escrevi o argumento, com a mesma entrega com que escrevo canções. Contei agora, mais uma vez, com a Sofia e com o Pedro, mas também com outros extraordinários jovens atores, que conheço desde que nasceram: a Francisca Sarmento e o Afonso Laginha. O Afonso, filho da Sofia Froes, nasceu poucos meses antes das filmagens do videoclip “Uma Gota”.

 

Nesta espécie de “revival”, juntei o meu filho e muitos amigos que trouxeram outros amigos, todos ligados à música, às palavras e ao cinema mas, principalmente, todos genialmente únicos e insubstituíveis.

 

E escolhi, para incluir na minha geografia particular, um lugar que só podia ser este: um armazém em Lisboa onde está escrita, em letras gigantes de néon, a palavra CINEMA.

GEOGRAFIA PARTICULAR

OUVIR


GEOGRAFIA PARTICULAR

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GEOGRAFIA PARTICULAR

VIDEOS


GEOGRAFIA PARTICULAR

O meu pai gostava de filmar. Foi tendo câmaras diferentes e filmava-nos muito, quando éramos crianças, aos meus irmãos e a mim. Filmava-nos em dias normais, quotidianos, sem que houvesse nenhuma razão especial para isso, só mesmo a nossa alegria e o nosso andar por ali. Temos imagens de muitas fases e de muitos lugares das nossas vidas, e isso sempre me comoveu. É uma forma de ficar nos lugares onde se foi feliz e, para quem está atrás da câmara (e, por isso, não aparece nas imagens), é uma forma de oferecer aos outros essa emoção fortíssima de poderem
“voltar” ali.


Eu gosto de filmar, também. Escrever canções é uma maneira de fazer filmes (de outra maneira). O meu pai deu-me, um dia, a sua câmara Super 8, que guardo e transporto como se fosse um bocadinho da minha vida, um bocadinho imenso da minha alegria e um bocadinho, muito feliz, de saudade.


Quando escrevi esta canção já existia o título e o conceito de “Geografia Particular”, já existia uma primeira parceria com o realizador Tomás Baltazar (que convidei para um espetáculo que concebi, num diálogo entre a minha música e o seu cinema), já existiam os primeiros rascunhos dos mapas da memória (passada e futura) que me apetecia explorar. A canção aconteceu naturalmente, vinda deste lugar onde só faltava ela.
Convidei o Tomás Baltazar para fazer este videoclipe, que realizou e montou com concepção de Luca D’Introno, porque ninguém mais poderia entendê-la com tanta sensibilidade. As minhas imagens de quando era criança, que o meu pai filmou, as minhas imagens de agora, que o Tomás filmou, e tudo o que se sobrepõe, se acrescenta ou que fica pelo meio, dizem a canção inteira.


Ninguém mais saberia chegar assim comigo ao lugar da infância, esse que nunca se perde e que cabe e se aninha, completamente nosso, dentro da concha da mão.

MADRID OU PEQUIM

Um dia, há muitos anos, li um livro de Boris Vian chamado “O Outono em Pequim”, um dos seus mais importantes romances. Da história louca e muitas vezes nonsense de que o livro trata, ficou-me uma memória: nada se passa no outono nem em Pequim.

Na vida acontece um bocadinho assim também, e “Madrid ou Pequim” é uma canção sobre uma relação de desencontro que talvez se tenha passado em Paris (afinal, e mesmo tendo de “engolir o Pompidou”, é essa a capital mundial do “menu” para um amor feliz e bem nutrido). Ou, quem sabe, talvez nunca tenha saído de uma geografia demasiado particular para ter nome, capital ou fronteira, como são todas as geografias dos encontros que vivemos, mais ou menos intensamente, com quem nos cruzamos na vida.

É como uma pista de atletismo em que o que importa não é chegar primeiro, só chegar. Juntos, se for possível. Mesmo que ao longo do caminho não acertemos a dança, nem a hora, nem a vontade e tropecemos continuamente nas linhas daquela pista que não nos dá “pista” nenhuma para acertarmos o passo com quem vem ao nosso lado.

Se já nem o infinito é o que era, se nem Paris vai para título, resta o colo que nos podemos dar, desajeitado mas pelo menos um colo, seja o que for que nos venha a acontecer.

Não sei o fim da história, mas tento ir sempre “inteira na bagagem” não vá o destino tecê-las como deve: bem, que é o que se espera de um destino, afinal.

ESTA CANÇÃO

Esta canção aconteceu para cumprir uma promessa: a promessa de escrevê-la antes de anoitecer. Diz-se a si própria, explica-se, por não ter a pretensão de ser mais nada senão uma canção, por não ir salvar o mundo, nem a cidade, nem sequer “a minha rua”.


Mas, mesmo assim, enquanto vai surgindo no papel e na guitarra, descobre que afinal tem a maior das pretensões: pretende significar o “mundo” para quem foi prometida, colar-se ao seu ouvido e à sua boca e tornar-se tão sua como alguma coisa pode ser de alguém.


O vídeo que o André Tentúgal filmou, com uma montagem da Filipa Leal (como se fosse uma narrativa de poema) e do Tomás Baltazar, parte de uma ideia original minha: a casa como lugar de intimidade e de criação, os meus objectos preferidos que materializam a memória e os afectos, e a tentativa de partir dessa intimidade para a procura do “outro”, dos “outros”, do mundo à minha volta que olho através da antiga Super 8 do meu pai como quem quer poder registar e guardar cada detalhe. Vejo, lá fora, esses “outros” que poderiam estar a ver-me também e as suas casas (e o seu olhar) acabam por devolver a imagem em espelho. Mesmo na solidão de uma casa, nenhuma canção, nenhuma vida, se escreve sozinha.

ÓSCAR

É a primeira vez que escrevo desta maneira sobre um personagem,    o Óscar. É a primeira vez que escrevo sobre alguém que tem um nome, uma vida que é só sua, sonhos que sonham o infinito mas que são só seus. “Apareceu-me" numa colagem que fiz, num exercício de colagem de palavras, como faziam os surrealistas: escrevi com recortes uma espécie de poema que se chama “O Deslumbrante Mundo de Óscar” e essa “pessoa” nunca mais me largou. Na minha cabeça, o Óscar foi ganhando forma, foi tendo uma vida quotidiana que eu, como se o acaso me fizesse cruzar-me sempre com ele nos seus lugares, me dediquei a observar. Adivinhei (com amor) o seu amor pelo cinema e o seu desejo (talvez secreto) de vir a ser um grande actor. Vi o seu jeito desajeitado de se sentar com “pose de Marlon Brando”, a sua vontade de sofisticação, quando, no final da aula de karaté, “quer ouvir Chopin enquanto come um croissant”. Vi-o na Avenida, “entre um beijo e um bitaite”, a espreitar o filme que passa no São Jorge e “que lhe lembra o Oscar Wilde”. Vi-o no autocarro, “entre um lado e outro lado”, nos seus percursos de todos os dias. De telemóvel na mão, ele vê com fascínio, em trailers de cinema antigo, a sua atriz preferida, Marlene Dietrich, cujo nome calha rimar com o lugar por onde passa de regresso a casa: a Calçada de Carriche.

 

Se a Academia soubesse, este Óscar merecia o outro Oscar, aquele do cinema; merecia ser o primeiro Óscar a chegar à lua.

 

Depois quis dar-lhe um filme, encontrei um maravilhoso jovem actor cheio dos mesmos sonhos (o Nuno Represas) e convidei o André Tentúgal, companheiro de tantas filmagens, para realizar. Entre a Cinemateca de Lisboa e as ruas da cidade, sinto que tornámos o Óscar real como só o cinema consegue fazer.

GEOGRAFIA PARTICULAR

VIDEOS


GEOGRAFIA PARTICULAR

O meu pai gostava de filmar. Foi tendo câmaras diferentes e filmava-nos muito, quando éramos crianças, aos meus irmãos e a mim. Filmava-nos em dias normais, quotidianos, sem que houvesse nenhuma razão especial para isso, só mesmo a nossa alegria e o nosso andar por ali. Temos imagens de muitas fases e de muitos lugares das nossas vidas, e isso sempre me comoveu. É uma forma de ficar nos lugares onde se foi feliz e, para quem está atrás da câmara (e, por isso, não aparece nas imagens), é uma forma de oferecer aos outros essa emoção fortíssima de poderem
“voltar” ali.


Eu gosto de filmar, também. Escrever canções é uma maneira de fazer filmes (de outra maneira). O meu pai deu-me, um dia, a sua câmara Super 8, que guardo e transporto como se fosse um bocadinho da minha vida, um bocadinho imenso da minha alegria e um bocadinho, muito feliz, de saudade.


Quando escrevi esta canção já existia o título e o conceito de “Geografia Particular”, já existia uma primeira parceria com o realizador Tomás Baltazar (que convidei para um espetáculo que concebi, num diálogo entre a minha música e o seu cinema), já existiam os primeiros rascunhos dos mapas da memória (passada e futura) que me apetecia explorar. A canção aconteceu naturalmente, vinda deste lugar onde só faltava ela.
Convidei o Tomás Baltazar para fazer este videoclipe, que realizou e montou com concepção de Luca D’Introno, porque ninguém mais poderia entendê-la com tanta sensibilidade. As minhas imagens de quando era criança, que o meu pai filmou, as minhas imagens de agora, que o Tomás filmou, e tudo o que se sobrepõe, se acrescenta ou que fica pelo meio, dizem a canção inteira.


Ninguém mais saberia chegar assim comigo ao lugar da infância, esse que nunca se perde e que cabe e se aninha, completamente nosso, dentro da concha da mão.

MADRID OU PEQUIM

Um dia, há muitos anos, li um livro de Boris Vian chamado “O Outono em Pequim”, um dos seus mais importantes romances. Da história louca e muitas vezes nonsense de que o livro trata, ficou-me uma memória: nada se passa no outono nem em Pequim.

Na vida acontece um bocadinho assim também, e “Madrid ou Pequim” é uma canção sobre uma relação de desencontro que talvez se tenha passado em Paris (afinal, e mesmo tendo de “engolir o Pompidou”, é essa a capital mundial do “menu” para um amor feliz e bem nutrido). Ou, quem sabe, talvez nunca tenha saído de uma geografia demasiado particular para ter nome, capital ou fronteira, como são todas as geografias dos encontros que vivemos, mais ou menos intensamente, com quem nos cruzamos na vida.

É como uma pista de atletismo em que o que importa não é chegar primeiro, só chegar. Juntos, se for possível. Mesmo que ao longo do caminho não acertemos a dança, nem a hora, nem a vontade e tropecemos continuamente nas linhas daquela pista que não nos dá “pista” nenhuma para acertarmos o passo com quem vem ao nosso lado.

Se já nem o infinito é o que era, se nem Paris vai para título, resta o colo que nos podemos dar, desajeitado mas pelo menos um colo, seja o que for que nos venha a acontecer.

Não sei o fim da história, mas tento ir sempre “inteira na bagagem” não vá o destino tecê-las como deve: bem, que é o que se espera de um destino, afinal.

ESTA CANÇÃO

Esta canção aconteceu para cumprir uma promessa: a promessa de escrevê-la antes de anoitecer. Diz-se a si própria, explica-se, por não ter a pretensão de ser mais nada senão uma canção, por não ir salvar o mundo, nem a cidade, nem sequer “a minha rua”.


Mas, mesmo assim, enquanto vai surgindo no papel e na guitarra, descobre que afinal tem a maior das pretensões: pretende significar o “mundo” para quem foi prometida, colar-se ao seu ouvido e à sua boca e tornar-se tão sua como alguma coisa pode ser de alguém.


O vídeo que o André Tentúgal filmou, com uma montagem da Filipa Leal (como se fosse uma narrativa de poema) e do Tomás Baltazar, parte de uma ideia original minha: a casa como lugar de intimidade e de criação, os meus objectos preferidos que materializam a memória e os afectos, e a tentativa de partir dessa intimidade para a procura do “outro”, dos “outros”, do mundo à minha volta que olho através da antiga Super 8 do meu pai como quem quer poder registar e guardar cada detalhe. Vejo, lá fora, esses “outros” que poderiam estar a ver-me também e as suas casas (e o seu olhar) acabam por devolver a imagem em espelho. Mesmo na solidão de uma casa, nenhuma canção, nenhuma vida, se escreve sozinha.

ÓSCAR

É a primeira vez que escrevo desta maneira sobre um personagem,    o Óscar. É a primeira vez que escrevo sobre alguém que tem um nome, uma vida que é só sua, sonhos que sonham o infinito mas que são só seus. “Apareceu-me" numa colagem que fiz, num exercício de colagem de palavras, como faziam os surrealistas: escrevi com recortes uma espécie de poema que se chama “O Deslumbrante Mundo de Óscar” e essa “pessoa” nunca mais me largou. Na minha cabeça, o Óscar foi ganhando forma, foi tendo uma vida quotidiana que eu, como se o acaso me fizesse cruzar-me sempre com ele nos seus lugares, me dediquei a observar. Adivinhei (com amor) o seu amor pelo cinema e o seu desejo (talvez secreto) de vir a ser um grande actor. Vi o seu jeito desajeitado de se sentar com “pose de Marlon Brando”, a sua vontade de sofisticação, quando, no final da aula de karaté, “quer ouvir Chopin enquanto come um croissant”. Vi-o na Avenida, “entre um beijo e um bitaite”, a espreitar o filme que passa no São Jorge e “que lhe lembra o Oscar Wilde”. Vi-o no autocarro, “entre um lado e outro lado”, nos seus percursos de todos os dias. De telemóvel na mão, ele vê com fascínio, em trailers de cinema antigo, a sua atriz preferida, Marlene Dietrich, cujo nome calha rimar com o lugar por onde passa de regresso a casa: a Calçada de Carriche.

 

Se a Academia soubesse, este Óscar merecia o outro Oscar, aquele do cinema; merecia ser o primeiro Óscar a chegar à lua.

 

Depois quis dar-lhe um filme, encontrei um maravilhoso jovem actor cheio dos mesmos sonhos (o Nuno Represas) e convidei o André Tentúgal, companheiro de tantas filmagens, para realizar. Entre a Cinemateca de Lisboa e as ruas da cidade, sinto que tornámos o Óscar real como só o cinema consegue fazer.

GEOGRAFIA PARTICULAR

MAKING OF


GEOGRAFIA PARTICULAR

MAKING OF


 

NAS NOTÍCIAS


 

NAS NOTÍCIAS


 

BIOGRAFIA


Mafalda Veiga é uma das mais importantes e reconhecidas cantoras e compositoras portuguesas, autora de algumas das canções mais emblemáticas da música portuguesa contemporânea.

Estreou-se em 1987, com o disco Pássaros Do Sul (Disco de Prata em menos de um mês e Prémio Sete de Ouro Revelação).

Editou vários álbuns que foram Discos de Prata, Ouro e Platina, como Tatuagem (1999, que integrou bandas-sonoras de novelas da TV Globo), Mafalda Veiga Ao Vivo (2000, CCB, Lisboa), 5 de Outubro no Coliseu de Lisboa (DVD, 2004, ano em que também foi publicado o seu Songbook - ed. Quasi Edições), Chão (2009, Prémio Zeca Afonso), Zoom (2011) e Praia (2016).

 

Em 2018, apresentou-se pela primeira vez a solo com o espectáculo “Crónicas da Intimidade de uma Guitarra Azul” para o qual contou com a contribuição de Rui Reininho, que adaptou de forma livre para português algumas das suas canções preferidas, como Luka (de Suzanne Vega, com quem a Mafalda partilhou palco em Aveiro, Portugal, no ano de 2004) e Love me Tender.

 

Comemorou 30 anos de canções e de palco com vários eventos ao longo de 2018 e 2019: a leitura em vídeo de 30 letras das suas canções feita por 30 personalidades da cultura portuguesa (entre eles Simone de Oliveira, Ruy de Carvalho, Ana Bacalhau, Patrícia Reis, Catarina Furtado, Pedro Granger, Pedro Lamares e Filipa Leal) em parceria com o Jornal Público; a edição em disco de três duetos de canções suas (com Rui Reininho, Jorge Palma e Miguel Araújo), a publicação de um livro de uma selecção das suas letras preferidas com imagens originais da pintora Ana Vidigal, “E Arrumei as Gavetas e Cuidei do Meu Jardim (ed.BlueBook) e a produção de dois concertos únicos (no Coliseu do Porto e no Campo Pequeno, em Lisboa), com arranjos para a banda e para um ensemble de sopros e cordas escritos pelo músico João Gil e pela Mafalda. O concerto foi filmado pelo realizador André Tentúgal para a RTP1.

 

Sobre estes concertos, escreveu o escritor António Mega Ferreira:

“Uma viagem afetiva (mas não nostálgica, a não ser no coração do público) por 30 anos de carreira, conduzida com desarmante simplicidade por uma artista que se recusa a ficar-se pelo já adquirido: algumas das suas composições e incursões mais recentes figuram entre os melhores momentos do concerto.”

Em 2019, participou como autora e compositora na Feira Internacional do Livro de Bogotá, Colômbia. No mesmo âmbito, tem participado em diversos Festivais Literários (nomeadamente Em Nome da Terra, Têpluquê e Correntes d’Escritas).

 

Em 2020, durante o “confinamento”, participou no Festival de Música “Eu fico em Casa” com um concerto a solo, online e em directo, a que assistiram 11 mil pessoas. Nesse mesmo ano, a cantora e compositora colombiana Mónica Giraldo adaptou para espanhol e editou na Colômbia a canção Todas as Coisas de Mafalda, que gravaram em dueto.

 

Em 2022, tocou pela primeira vez na Grécia, a convite do Festival LEA (Literatura em Atenas) onde, no Auditório do Museu da Acrópole, encerrou com um concerto a Sessão de Abertura do Festival.

 

Concebeu e apresentou o espectáculo “Noite Cadillac”, com música original para poemas de Mário Cesariny, a convite da Fundação Cupertino de Miranda / Centro Português do Surrealismo.

No Centenário de Natália Correia, cantou e interpretou o icónico poema “A Defesa do Poeta”, no disco “Natália é Quando uma Mulher Quiser” composto por Renato Jr., que conta com a colaboração de algumas das mais importantes cantoras portuguesas e cujo espectáculo tem vindo a ser apresentado por todo o país.

No mesmo ano, editou o single Óscar, produzido em parceria com Agir e Nelson Carvalho, tal como o single Esta Canção, lançado no início de 2023.

 

Em Maio, apresentou no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, uma pré-estreia acústica das novas canções. Maio de 2023 marcou também o início de um novo projecto: apresentar com Carlos Mendes o programa “Autores” na TVI (uma parceria TVI/SPA).

 

Em Outubro do mesmo ano, lançou o single Madrid ou Pequim, produzido por João Só e com arranjo de João Só e Nick Suave, com quem viria a trabalhar nas restantes canções que incluem o EP Geografia Particular, editado em Março de 2024 - De Fio a Pavio e Geografia Particular.

 

BIOGRAFIA


Mafalda Veiga é uma das mais importantes e reconhecidas cantoras e compositoras portuguesas, autora de algumas das canções mais emblemáticas da música portuguesa contemporânea.

 

Estreou-se em 1987, com o disco Pássaros Do Sul (Disco de Prata em menos de um mês e Prémio Sete de Ouro Revelação).

 

Editou vários álbuns que foram Discos de Prata, Ouro e Platina, como Tatuagem (1999, que integrou bandas-sonoras de novelas da TV Globo), Mafalda Veiga Ao Vivo (2000, CCB, Lisboa), 5 de Outubro no Coliseu de Lisboa (DVD, 2004, ano em que também foi publicado o seu Songbook - ed. Quasi Edições), Chão (2009, Prémio Zeca Afonso), Zoom (2011) e Praia (2016).

 

Em 2018, apresentou-se pela primeira vez a solo com o espectáculo “Crónicas da Intimidade de uma Guitarra Azul” para o qual contou com a contribuição de Rui Reininho, que adaptou de forma livre para português algumas das suas canções preferidas, como Luka (de Suzanne Vega, com quem a Mafalda partilhou palco em Aveiro, Portugal, no ano de 2004) e Love me Tender.

 

Comemorou 30 anos de canções e de palco com vários eventos ao longo de 2018 e 2019: a leitura em vídeo de 30 letras das suas canções feita por 30 personalidades da cultura portuguesa (entre eles Simone de Oliveira, Ruy de Carvalho, Ana Bacalhau, Patrícia Reis, Catarina Furtado, Pedro Granger, Pedro Lamares e Filipa Leal) em parceria com o Jornal Público; a edição em disco de três duetos de canções suas (com Rui Reininho, Jorge Palma e Miguel Araújo), a publicação de um livro de uma selecção das suas letras preferidas com imagens originais da pintora Ana Vidigal, “E Arrumei as Gavetas e Cuidei do Meu Jardim (ed.BlueBook) e a produção de dois concertos únicos (no Coliseu do Porto e no Campo Pequeno, em Lisboa), com arranjos para a banda e para um ensemble de sopros e cordas escritos pelo músico João Gil e pela Mafalda. O concerto foi filmado pelo realizador André Tentúgal para a RTP1.

 

Sobre estes concertos, escreveu o escritor António Mega Ferreira:

“Uma viagem afetiva (mas não nostálgica, a não ser no coração do público) por 30 anos de carreira, conduzida com desarmante simplicidade por uma artista que se recusa a ficar-se pelo já adquirido: algumas das suas composições e incursões mais recentes figuram entre os melhores momentos do concerto.”

 

Em 2019, participou como autora e compositora na Feira Internacional do Livro de Bogotá, Colômbia. No mesmo âmbito, tem participado em diversos Festivais Literários (nomeadamente Em Nome da Terra, Têpluquê e Correntes d’Escritas).

 

Em 2020, durante o “confinamento”, participou no Festival de Música “Eu fico em Casa” com um concerto a solo, online e em directo, a que assistiram 11 mil pessoas. Nesse mesmo ano, a cantora e compositora colombiana Mónica Giraldo adaptou para espanhol e editou na Colômbia a canção Todas as Coisas de Mafalda, que gravaram em dueto.

 

Em 2022, tocou pela primeira vez na Grécia, a convite do Festival LEA (Literatura em Atenas) onde, no Auditório do Museu da Acrópole, encerrou com um concerto a Sessão de Abertura do Festival.

Concebeu e apresentou o espectáculo “Noite Cadillac”, com música original para poemas de Mário Cesariny, a convite da Fundação Cupertino de Miranda / Centro Português do Surrealismo.

 

No Centenário de Natália Correia, cantou e interpretou o icónico poema “A Defesa do Poeta”, no disco “Natália é Quando uma Mulher Quiser” composto por Renato Jr., que conta com a colaboração de algumas das mais importantes cantoras portuguesas e cujo espectáculo tem vindo a ser apresentado por todo o país.

 

No mesmo ano, editou o single Óscar, produzido em parceria com Agir e Nelson Carvalho, tal como o single Esta Canção, lançado no início de 2023.

 

Em Maio, apresentou no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, uma pré-estreia acústica das novas canções. Maio de 2023 marcou também o início de um novo projecto: apresentar com Carlos Mendes o programa “Autores” na TVI (uma parceria TVI/SPA).

 

Em Outubro do mesmo ano, lançou o single Madrid ou Pequim, produzido por João Só e com arranjo de João Só e Nick Suave, com quem viria a trabalhar nas restantes canções que incluem o EP Geografia Particular, editado em Março de 2024 - De Fio a Pavio e Geografia Particular.

 

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ANA MOITINHO
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(+351) 918 214 864

 

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MAFALDA VEIGA

Copyright © 2024 Mafalda Veiga.

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